Quando crescemos, nós adquirimos novas experiências, conhecimentos, virtudes. Isso se deve ao fato de que para adquirir todo esse aprendizado, você passa por vários momentos, momentos antes desconhecidos. O ato de crescer é juntar o “novo conhecimento” ao nosso “antigo conhecimento”, sem perder nenhum detalhe.
E ao mudarmos, também adquirimos experiências, conhecimentos e virtudes. Porém, ao receber o “conhecimento da mudança”, nós abandonamos nosso “velho conhecimento”. A mudança traz um grande problema: ela causa preconceito. Ela faz com que ridicularizemos tudo aquilo que já foi importante.
Então... Como podemos crescer mudando, se ao mudar nós perdemos todo o nosso conhecimento passado?
Agora, vamos ao ponto principal desse “crescimento”.
Quando nós somos crianças e/ou adolescentes, os únicos livros que importam são os infanto-juvenis. Isso é o gosto. Porém podemos tanto mudar nosso gosto, passando, por exemplo, a gostar apenas de romances, quanto aprimorar nosso gosto, fazendo-o crescer: gostar de romances e, ainda assim, gostar de infanto-juvenis.
Ao abandonar o seu infanto-juvenil, não significa que você cresceu. Você apenas se tornou um adulto.
Mesmo assim, ainda é tempo de crescer. Então, vamos gostar de romances enquanto gostamos também de biografias? Porque não pegamos aquele infanto-juvenil perdido na estante e voltamos a gostar dele como se nós ainda tivéssemos 11 anos?
Inspirado no texto “Três maneira de escrever para crianças” de C.S.Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia”.
Haushinka